segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Criança


Mergulhei meu corpo no salto
e descobri que o sol sempre esteve nas nuances de mim.

Sou feita de algo sem nome
mistura com um não sei quê
que dá gosto ao sal.

Carrego na pele distâncias tão infinitas que me lonjuram.

Sou a fome pelo inominável.
Não sei definir.
Uso número para brincar com o sem fim.
Dentro da minha janela,
só crianças e ventos...
É que crianças e ventos são
o corpo genuíno do tempo.

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